Projeto foca sobre agrotóxicos na produção de alimentos, consequências e alternativas

A questão dos agrotóxicos, substâncias utilizadas em larga escala atualmente, tem gerado grande discussão quanto aos impactos que pode ocasionar não apenas à saúde humana, mas também ao meio ambiente.

CLIQUE E RECEBA AS NOTÍCIAS DE GOIOERÊ E REGIÃO NO WHATSAAP

Em visita disso, alunos do 4° ano ‘B’ da Escola Municipal Jardim Primavera, sob a orientação da professora Durciley Abelha, desenvolveram um importante projeto com tema ‘agrotóxicos na produção de alimentos, consequências e alternativas’.
O projeto, que está sendo muito elogiado por professores e técnicos da área, é um dos inscritos para a edição de 2021 do concurso Agrinho, que este ano tem como tema ‘do campo à cidade, saúde é prioridade”.
De acordo com a professora Durciley, foram várias as práticas pedagógicas desenvolvidas durante a formatação do projeto, envolvendo pais, alunos e comunidade escolar. “Foram várias práticas, como o plantio e cultivo de microverdes, que são hortaliças produzidas em sistema orgânico”, destaca ela, citando que essas hortaliças são geralmente colhidas entre sete e 21 dias de germinação.
A professora cita ainda, que com a realização do projeto, alunos e seus familiares perceberam o surgimento de novas técnicas para a produção de alimentos orgânicos e que podem produzir esses alimentos em suas casas em pequenas quantidades e com baixo custo de investimento.
“Além de proporcionar uma alimentação saudável, esse tipo de produção pode também, gerar uma fonte de renda para as famílias envolvidas”, comenta a professora.
A coordenadora do projeto lembra que o Brasil é o país que mais utiliza agrotóxicos no mundo, principalmente em níveis acima dos considerados seguros. Há pesquisas que apontam que um terço dos vegetais mais consumidos pelos brasileiros apresentam resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis, de acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
“Daí a necessidade de buscarmos uma alternativa para que possamos ter uma alimentação mais saudável em nossas mesas”, finaliza a professora.