Copacol: cooperado de Palmitópolis é o destaque do mês na piscicultura

Com a melhor conversão alimentar do mês de agosto, o produtor Marcos Vander Sassi, da comunidade de Palmitópolis, município de Nova Aurora, é o destaque do mês na piscicultura da Copacol. Neste critério de avaliação, ele obteve um índice de 1.354 Kg.

Com 1.362 Kg, na segunda colocação, está o cooperado de Cafelândia, João Foscarini e na terceira posição, o piscicultor de Nova Aurora, Edimar Júnior Patrício, que obteve uma conversão de 1.414 Kg.

Outro critério de avaliação é o crescimento diário dos peixes, do qual o cooperado de Nova Aurora, José Domingos Bertoti se destacou com o índice de 2.91 gramas, em segundo lugar com 2.90 g, João Foscarini e em terceiro lugar o piscicultor, Pedro Wanzuita de Nova Aurora, com 2.86g.

Já no critério rendimento de filé, o destaque é a produtora de Cafelândia, Juliane Trento, com 37.46%, em segundo lugar, Pedro Wanzuita, com 37.41% e em terceiro, Marcos Vander Sassi, com 37.32%.

Marcos Vinicius Sassi, filho do cooperado Marcos Vander Sassi, que ajuda o pai na gestão da atividade, diz que é gratificante ver todo o trabalho realizado durante o ciclo do lote ser concluído com êxito.

“Esse resultado tem a participação de várias pessoas: A Copacol que nos dá todo o suporte necessário, excelente assistência técnica com equipe qualificada, o nosso colaborador Anderson, que cuida muita bem dos peixes. Também quero o dar os créditos ao meu primo Maicon, que acompanhou todo o desenvolvimento do lote, enfim a piscicultura para nós é uma boa atividade que nos proporciona renda e qualidade de vida, é uma parceria de sucesso”, destaca Marcos Vinicius.

O colaborador, Anderson Melo Alves, responsável pelos manejos dos peixes, diz que procura sempre fazer o melhor possível e fica feliz em saber que o seu trabalho faz parte do bom resultado.

“É muito bom para nós enquanto equipe técnica que atendemos o produtor e saber que ele se destacou pelo bom resultado obtido. Como medica veterinária, que presto atendimento nas questões de sanidade, vejo que foi um lote bem cuidado e para se chegar ao bom resultado não baste apenas o peso do peixe, os cuidados tem que ser em todos os sentidos e esse lote apresentou bons parâmetros de sanidade e isso influencia no bom resultado”, relata a medica veterinária Sara Simões Machado.

INTERVALO DE LOTE

Entre a retirada dos peixes e o alojamento do lote, período denominado de intervalo, é o momento em que produtor deve fazer os devidos manejos, visando a chegada dos alevinos para mais um ciclo de terminação no processo da integração de piscicultura da Copacol.

Dentre os manejos de intervalo, os produtores devem se atentar para a retirada do lodo do fundo dos viveiros de criação, uma vez que esse, interfere na qualidade da água, bem como no momento da despesca.

De acordo com o engenheiro agrônomo, Warle Ribeiro, que atua na piscicultura, parte do lodo nos viveiros de cultivo, é formado pelas fezes dos peixes e parte pela degradação das taipas ao redor dos tanques. Segundo ele, alguns produtores estão revestindo as laterais das taipas com pedras e diante isso já se observa uma redução na deposição de lodo no fundo do taque.

“Quando esse lodo ultrapassa os 20 cm de altura, é recomendado a retirada desse material para evitar que o mesmo interfira nos trabalhos de despesca e acima de tudo para evitar a liberação de amônia e o consumo de oxigênio”, explica.

Warle reforça que o produtor juntamente com o técnico deve avaliar o volume e o momento ideal de se fazer a retirada do material, que deve ser destinado as áreas secas da propriedade, e depois de seco pode ser incorporado ao solo, uma vez que é uma grande fonte de nitrogênio e ajuda na reconstituição da terra.