Obras do Colégio Agrícola avançam e geram emprego e renda em Goioerê

Iniciadas em julho deste ano, as obras de construção do Colégio Agrícola de Goioerê avançam em ritmo acelerado, inclusive com levantamento de paredes do futuro setor administrativo. As obras, com previsão de entrega para janeiro de 2025, é a maior da cidade, sendo uma grande geradora de emprego em renda no município.

No total R$ 23,2 milhões serão aplicados na construção, cujos recursos são oriundos do Governo Estadual, através da Secretaria de Educação. “É o maior aporte entre todas as unidades da rede estadual de ensino”, comenta o secretário de Estado da Educação, Roni Miranda.

Ele cita que após sua conclusão, o colégio terá capacidade para atender até 800 estudantes do ensino médio e profissionalizante. “Depois de pronta, será uma unidade referência em educação profissionalizante na área do agronegócio, podendo receber alunos de diversas partes do Estado, pois também funcionará em regime de internato”, frisa o secretário.

Com uma área de 7,8 mil metros quadrados, a estrutura contará com bloco administrativo, biblioteca, três laboratórios de informática, dois laboratórios de ciências, 20 salas de aula, banheiros, blocos para agroindústrias – vegetais, carnes e leite – refeitório, alojamentos, lavanderia, ginásio de esportes, passarela coberta, pátio descoberto e casa do zelador.

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O prefeito Betinho Lima, que muito se empenhou para garantir a construção do colégio em Goioerê, cita que este é um projeto grandioso, que vai ocupar uma área de dois alqueires no centro da Vila Rural Candeias, e que significa o atendimento a um anseio antigo da população que começa a tomar forma. “Estamos vendo o início da realização de um sonho de mais de quarenta anos graças à atenção especial que o Governo do Estado tem dado ao município de Goioerê”, declara ele.

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ASSOCIATIVISMO:– O Colégio Agrícola de Goioerê é um dos 23 que integram o programa de cooperativas-escolas, coordenada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). Na prática, a cooperativa-escola será uma pessoa jurídica sem fins lucrativos, constituída por alunos, professores e entidades associativistas para estimular o desenvolvimento do cooperativismo com fins educativos, beneficiando os associados e a instituição de ensino.

“A cooperativa-escola possibilita firmar parcerias para estágios, por exemplo, e essa própria figura jurídica terá condição de contratar menores aprendizes. Os alunos podem ser contratados para desenvolver tarefas específicas dentro da escola voltadas à área técnica, possibilitando crescimento profissional e o ingresso no mercado de trabalho no ambiente cooperativista, que é de extrema relevância”, explica o coordenador dos Colégios Agrícolas da Secretaria de Estado da Educação, Renato Hey Gondin.