Avicultura: biosseguridade e divisão de frutos em discussão na Copacol

Os avanços e os desafios da Avicultura foram apresentados aos cooperados da Copacol em encontros realizados em Jesuítas, Cafelândia, Goioerê, Formosa do Oeste, Nova Aurora e Jotaesse (Tupãssi).

A biosseguridade para frangos de corte esteve no foco da apresentação do gerente de Integração Aves, Douglas Silva, que ressaltou a importância do cuidado do manejo diário. Para o melhor rendimento da criação, é preciso seguir a risca as orientações técnicas, levando em conta a limpeza e desinfecção das granjas durante a manutenção do lote e no vazio sanitário, barreiras físicas e vegetais das propriedades, manejo das compostagens, qualidade da água, planto de contingência, controle de aves silvestres/caipiras, registro de visitas, respeito as doses de medicamentos, controle de insetos/roedores, monitorias e auditorias. “A biosseguridade garante preservação da sanidade. Toda ave fragilizada perde imunidade, por isso, é fundamental seguir a orientação técnica para evitar a entrada de doenças na granja. Essa corrente da avicultura é formada por elos – cada um tem grande importância, por isso, o produtor deve seguir essas medidas que visam melhor resultado no fim do lote e também a manutenção do reconhecimento em sanidade existente no nosso país”, afirma Douglas.

As novas diretrizes para pagamento das Integrações também foram apresentadas. Após uma ampla e rigorosa análise de um ano da atividade, em nove mil lotes da atividade avícola, a Cooperativa definiu um novo modelo, preservando os rendimentos aos cooperados, visando proteger a atividade evidenciando a parceria das Integrações. Para a remuneração dos rendimentos zootécnicos o critério financeiro passa ao físico, denominado divisão de frutos. “Houve uma reformulação do modelo e muitos critérios adotados atendem inclusive a reivindicações dos nossos cooperados. A partir de janeiro do próximo ano estaremos com esse novo modelo implantado”, afirma Irineu Dantes Peron, superintendente de Produção.

Após recuperação do cenário no primeiro semestre, a avicultura nacional enfrentou grandes impactos gerados pelo custo de produção nos últimos meses. Além da matéria-prima para alimentação das aves, outros produtos utilizados no sistema como um todo tiveram aumento, como os palets para aquecimento das granjas. “Tivemos fortes impactos em diferentes setores e estamos em constante aperfeiçoamento para equilibrar os resultados. Cada um fazendo sua parte vamos superar mais esse momento”, destaca o diretor-presidente, Valter Pitol.