A dor que todos nós sentimos: comoção e tristeza no adeus a Maria Eduarda

É ao redor do caixão – sentados, sem sair por um momento sequer – que juntos, amigos e familiares tentam se despedir da menina doce, meiga e alegre, que era Maria Eduarda Eloy, de apenas 17 anos.

A morte trágica da jovem, que era amada por muitos, é motivo de tristeza para todos que conviviam com ela, mas para familiares próximos, o choque foi ainda maior.

Era tarde de sábado, sol escondido, temperatura baixa e ventos cortantes. O tempo carrancudo, parecia dar algum sinal, mas tanto Marcelo – o pai – quanto Maria Eduarda, não desconfiaram de nada.

Era por volta das 15:45 horas, na PR-317 – entre Quarto Centenário e Bandeirantes do Oeste. Feliz da vida, Eduarda viajava na garupa da moto do pai. E infelizmente, o que era pra ser mais um passeio, daqueles que eles gostavam de fazer, não teve um final feliz.

A moto, que ela tanto gostava, perde a direção em uma curva da rodovia, por causa de pneu que estourou, cai no barranco e pega fogo. Eduarda morre na hora.

Mesmo ferido, o pai busca ajudar a filha, tenta os primeiros socorros, até perceber que por conta do destino, ali eles se separavam, para se encontrar na eternidade.

É o fim de um relacionamento mágico, entre um pai e uma filha, de pessoas que se amavam, gostavam de estar juntas e que tinham paixão pela vida. Mas ficam as lembranças, que pai, mãe e outros familiares nunca vão esquecer.

Goioerê está de luto e por mais que tentemos, é impossível descrever como nos sentimos diante de uma situação tão dolorosa quanto a perda de um filho. A mãe, Ana Paula, parece anestesiada, ainda sem entender o que aconteceu.

Diante de tudo isso, o que consola os pais que ficaram, bem como os amigos e outros familiares, é que o céu recebeu mais um anjo, alguém especial, que enquanto esteve conosco, nos proporcionou muitos momentos festivos e alegres.

A dor é tamanha que ultrapassa a alma e se torna física. Os olhos queimam em lágrimas e o coração parece querer explodir. Só quem passou por isso sabe o que é viver isso.

Eduarda se foi. Partiu precocemente, deixando uma lacuna irreparável e uma vida de sonhos.

Descanse em paz, querida.

Da redação – Gazeta Regional

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