Pesquisadores das universidades paranaenses estão entre os mais influentes do mundo

As universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro) têm 21 pesquisadores entre os 200 mil cientistas mais influentes do mundo, de acordo com uma pesquisa elaborada pela Universidade Stanford, na Califórnia, nos Estados Unidos. Os dados são publicados anualmente pela editora Elsevier com base no Scopus, principal banco global de resumos e citações científicas.

O estudo tem como objetivo avaliar o impacto das produções acadêmicas de diferentes países e continentes, em 22 grandes áreas e 176 campos específicos do conhecimento. A classificação considera o número de citações e artigos publicados pelos pesquisadores desde o início das carreiras acadêmicas até o ano de 2021.

Classificado em Odontologia, o professor Maurício Guimarães Araújo, que atua no Programa de Pós-Graduação em Odontologia Integrada da UEM, está na liderança entre as instituições estaduais de ensino superior do Paraná. A universidade tem mais oito cientistas listados nas áreas de Biologia Marinha, Bioquímica, Ciências Ambientais, Ciência dos Alimentos, Engenharia Química Farmacologia, Matemática.

Autor de diversas publicações, incluindo livros técnicos utilizados em cursos de graduação e programas de pós-graduação, o professor Maurício explica que a produção científica contribui para o processo de formação profissional.

“Os procedimentos odontológicos realizados mundialmente são influenciados, por exemplo, pelas pesquisas desenvolvidas no ambiente acadêmico, inclusive nas instituições do Paraná, proporcionando mais qualidade nos atendimentos aos pacientes”, afirma.

A UEL figura na pesquisa com oito cientistas nas áreas de Ciências Ambientais, Ciência dos Alimentos, Farmacologia, Medicina Clínica, Medicina Veterinária e Química. A UEPG conta com três pesquisadores listados em Agronomia e Odontologia. A Unicentro completa a lista das estaduais com um cientista classificado no campo da Farmacologia.

A professora Suzana Mali de Oliveira, do Departamento de Bioquímica e Biotecnologia da UEL, ligado ao Centro de Ciências Exatas (CCE), destaca a importância do reconhecimento dos cientistas. “Esse reconhecimento internacional representa a relevância e alta qualidade da pesquisa produzida nas universidades paranaenses, inclusive com efeitos positivos na graduação e qualificação dos alunos”, diz.

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