De cada R$ 2 milhões, R$ 700 mil retornariam como propina, diz polícia sobre operação contra fraudes em licitações na região

A delegada da Deccor (Delegacia Especializada de Combate à Corrupção) de Foz do Iguaçu, Rita de Cássia, falou sobre operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (15) em diversas cidades do Paraná. A operação teve como objetivo, elucidar crimes de fraudes licitatórias que estariam trazendo prejuízos aos cofres públicos.

De acordo com Rita, as investigações começaram em outubro de 2019 em Missal, quando identificaram um grupo criminoso responsável por licitações de venda de peças para máquinas pesadas de prefeituras. Durante investigações na primeira fase da operação, foram constatada corrupção ativa de que há um total de pagamento para empresas de R$ 2 milhões, sendo que destes, R$ 700 mil estavam descrito como retorno, o que seria propina.

A delegada explica que as investigações começaram em outubro de 2019 em Missal, quando identificaram um grupo criminoso responsável por licitações de venda de peças para máquinas pesadas de prefeituras. Após investigações, com todos materiais apreendidos na primeira fase da operação, foi constatado que este mesmo esquema acontecia nos 21 municípios investigados hoje.

GOIOERÊ: – Em Goioerê, onde policiais estiveram na manhã desta quinta-feira, o processo investigado pela Polícia Civil é de 2018, à época do ex-prefeito Pedro Coelho.

O prefeito Betinho Lima fez esclarecimentos sobre o caso durante coletiva à Imprensa nesta quinta-feira. “É um processo de 2018, que não tem nada a ver com a nossa administração”, esclareceu o prefeito.

CONTRATO: – O contrato da empresa investigada pela Polícia Civil com a Prefeitura de Goioerê, é de R$ 152 mil. Desse total, consta que a administração passada pagou cerca de R$ 95 mil para a empresa.(Informações Toledo News e foto: Catve)