Copacol: Programa Conecta Peixe reúne jovens para falar sobre genética

A base de toda a produção animal começa pela genética. Na piscicultura, o melhoramento genético é uma ferramenta primordial para garantir melhores condições de desenvolvimento dos peixes, como o aumento da velocidade do crescimento, redução da taxa de conversão alimentar, aumento de resistência a doenças, qualidade da carne e outras características com interesse econômico.

Para conhecer e entender melhor como é o processo realizado pela UPA (Unidade de Produção de Alevinos) da Copacol, os jovens do Programa Conecta participaram de uma tarde de imersão, realizada no dia 19 de abril, na própria unidade de produção. O gerente da integração de peixe, Nestor Braun, fez a abertura do encontro e o geneticista Eric Costa Campos, apresentou as principais informações sobre o tema e respondeu as dúvidas dos cooperados.

O piscicultor de Tupãssi, Cesar Alexandre Kasaki, trabalha na etapa de terminação da tilápia e para ele, conhecer o processo inicial da produção é importante para entender todo o ciclo. “Percebemos o quanto a genética é importante quando comparamos os resultados iniciais da atividade e o que obtemos hoje, temos um rendimento de filé muito melhor. É uma grande evolução e também um diferencial para a atividade”, enaltece.

Sobre o tema, o responsável pelo banco genético da UPA, Eric Costa Campos, destacou as ações de melhoramento realizadas pela Cooperativa em busca da excelência em todo o processo de produção. “A Copacol é uma grande produtora de alimentos e se preocupa com a genética desenvolvida para seus cooperados, deste modo, garante a qualidade e evita trazer animais de fora. Hoje, 100% da genética é produzida na UPA, onde as tilápias são melhoradas para a condição de cultivo semelhantes nos cooperados de terminação. Quando temos um animal de genética superior, o produto que chega à mesa do consumidor é seguro, saudável e com qualidade”, explica Eric.

Ao final do encontro, o geneticista também fez uma apresentação prática de como é feita a identificação dos animais reprodutores e a biometria de cada um deles. “Nós introduzimos no abdômen do peixe um microchip do tamanho de um grão de arroz. Nele consta um número único de identificação, semelhante ao RG das pessoas, a partir desse momento, temos todo o controle genealógico desse peixe. A biometria é realizada por equipamentos sofisticados, onde as informações mensuradas são enviadas em tempo real para o sistema de armazenamento utilizado pela Cooperativa, com isso, temos precisão e eficiência das informações coletadas.”, esclarece.