Copacol passa a alojar primeiras matrizes na UPD

A UPD (Unidade de Produção de Desmamados) já começou a receber os primeiros lotes de matrizes. Os animais são alojados aos poucos e devem passar por um período de adaptação antes de começar os trabalhos de formação dos grupos para futuras inseminações. “Prezamos pelo bem-estar animal. proporcionamos qualidade de vida aos animais, ambiente climatizado, cuidados diários e manejos para que esteja preparada para a inseminação”, explica o supervisor da UPD, Hiago Cambraia Cardoso.

Com o início das operações há um mês, a UPD obteve investimentos de R$ 120 milhões em toda a estrutura, que fica em Jesuítas. As obras estão em andamento e estão previstas para serem concluídas no início do próximo semestre.

A produção da granja é dividida em três setores: gestação, maternidade e reposição. Os animais chegam com aproximadamente 160 dias de vida e ficam divididos em baias climatizadas até atingir a média de 210 dias de idade, período em que já estarão prontos para serem inseminados.

A inseminação é feita semanalmente com a meta de cobrir 470 leitoas, já o período de gestação dura em média 115 dias, mas dias antes desta previsão as fêmeas são levadas para o setor de maternidade com a finalidade de se adaptarem ao ambiente e receber maiores cuidados, até o momento em que naturalmente estejam prontas para parir. Com 25 dias de vida, os leitões são desmamados e vão direto para os crechários onde ficam sob os cuidados do suinocultor.

A UPD possibilita um processo independente na produção de suínos. O objetivo é fechar o ciclo com 10 mil leitoas: 10% de raça pura, possibilitando a implantação de um núcleo próprio. “Isso significa que iremos produzir as nossas matrizes, assim faremos as próprias reposições das fêmeas presando pela biossegurança do nosso plantel”, complementa o supervisor.

A previsão é repor, anualmente, 50% dos animais para manter sempre a qualidade do plantel. A produção média por ano deve resultar em 300 mil leitões, demanda suficiente para atender a Central Frimesa. “Tudo está sendo concretizado dentro do cronograma que realizamos com a Frimesa. Com isso, teremos a produção de leitões suficiente para completarmos nossa participação. O importante é o efeito proporcionado com essa UPD: ela dá oportunidades para os nossos cooperados expandirem as produções”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol.