Avicultura da Copacol se destaca com expressivos índices zootécnicos

Com excelentes manejos a campo, a Copacol avança em índices zootécnicos na avicultura. Os três primeiros meses do ano foram marcados por expressivos índices de pontuações. Resultado da dedicação do cooperado, que atua com orientação técnica da Cooperativa.
A média do primeiro trimestre do ano ficou em 416 pontos de IEP (Índice de Eficiência Produtiva), ante os 398 pontos de média dos primeiros três meses de 2023. Performance que mantém a avicultura da Cooperativa em posição de destaque no cenário nacional. “Esse alto índice é resultado de um trabalho que envolve todo o processo de produção, desde as aves matrizes na recria até a entrega do lote pelo nosso produtor. O trabalho conjunto entre cooperados, veterinários e extensionistas gerou esse índice acima da média para esse período do ano. Com cada um fazendo sua parte, estamos avançando”, afirma o diretor-presidente da Copacol, Valter Pitol, que destaca também o bom momento que vive o mercado de frango.

DESTAQUE
Um dos maiores IEP da história da atividade na Copacol foi alcançado pelo cooperado de Formosa do Oeste, Sergio Vail Cecato, que obteve 500 pontos. Além de se destacar em pontuação, o avicultor recebeu uma das maiores remunerações da história na avicultura da Cooperativa, R$ 2,27 por frango entregue. “Esse excelente resultado veio no primeiro lote após ter investido em novos equipamentos, me surpreendeu, vejo o quanto a gente pode melhorar no sistema de produção, a tecnologia faz a diferença, vale apena investir, porém, não é só isso, temos que caprichar nos manejos e para isso temos a orientação da Cooperativa por meio da equipe técnica. É um resultado que tem a mão de todas as pessoas envolvidas no processo de produção”, conta o produtor, que motivado pelo filho Ricardo, fez os investimentos na estrutura da granja.
Além de Sergio, ficaram empatados com 492 pontos os cooperados: Claudiomir Rademah, de Cafelândia, e Carlos Lourenço de Araújo, de Formosa do Oeste. Nivaldo Almir Parzianelo, de Cascavel, ficou em terceiro lugar com 489 pontos.

CONVERSÃO ALIMENTAR
As melhores conversões dos frangos entregues à Cooperativa no mês de março foram dos cooperados: Luzia Petry Oenning de Souza, de Nova Aurora, com 1.435 kg; Irio Domingos Rabaiole, de Tupãssi, com 1.475 kg; e Maria Nair Marques dos Santos, de Formosa do Oeste, com 1.483 kg.

CRESCIMENTO DIÁRIO
O desempenho do frango é fator primordial no resultado final, neste critério de avaliação, Sergio Vail Cecato também obteve resultado surpreendente com um crescimento por cabeça de 82.53g; na sequência vem o cooperado de Cascavel, José Narci Seimetz, com 80.31g; seguido pelo produtor, Anésio Fresch, de Formosa do Oeste, com 79.52g.

DESEMPENHO ZOOTÉCNICO
O principal indicador utilizado quando o objetivo é mensurar o desempenho zootécnico de um lote de frangos de corte é o IEP. Este índice mede a eficiência produtiva atingida durante a criação de um lote de aves. Os parâmetros que o compõem são: GPD (Ganho de Peso Diário), viabilidade de percentagem de sobrevivência das aves e conversão alimentar, que é a quantidade de ração que o frango consome para produzir um quilo de carne. “A avicultura passa por um momento de crescimento de resultados, destacando a evolução genética, nutrição de precisão, estruturas adequadas e tenrificadas estruturas de criação, boas práticas de manejos e capacitação e qualificação da equipe técnica. Um bom exemplo é o nosso CTA [Centro de Treinamento Avícola] que possibilita o desenvolvimento das pessoas envolvidas nas atividades de criação, o envolvimento da família na atividade e nas tomadas de decisão dos negócios, pois vimos que por iniciativa do filho Ricardo, o produtor Sergio Vail fez os investimentos e logo no primeiro lote o resultado foi expressivo”, ressalta o gerente da integração aves, Douglas da Silva. Para ele é um trabalho de sinergia que envolve todos que estão envolvidos no sistema de criação na Cooperativa, bem como do cooperado que cada dia mais está aderindo as tecnologias.