Em Goioerê, Polícia Militar e Vigilância Sanitária fazem alerta sobre os males do cigarro eletrônico

Visando promover uma vida saudável para a população de Goioerê, a Vigilância Sanitária, através de parceria com a Patrulha Escolar da Polícia Militar, vem realizando uma série de palestras nas escolas da cidade, alertando os estudantes sobre os males causados pelo cigarro eletrônico.

O cigarro eletrônico, tem se tornado “modinha” entre os jovens, está causando transtorno no ambiente escolar e pode, segundo as autoridades do setor, causar diversos problemas de saúde não só no presente momento, mas também consequências muito graves no futuro, como a morte, o que já tem acontecido em outros países e também no Brasil.

Cleberson Pereira da Silva, Soldado do Batalhão da Patrulha Escolar, que também é educador social do Proerd, cita que um dos focos das palestras, é demonstrar aos estudantes, os problemas que o hábito de fumar pode trazer. “A gente sabe do mal causado pelo cigarro, sobretudo o eletrônico e estamos buscando conscientizar nossos estudantes sobre futuros problemas de saúde que esse hábito poderá trazer”, diz ele.

Os cigarros eletrônicos são aparelhos utilizados de forma indiscriminada e de forma totalmente ilícita no município. E o pior, é que tem se constatado que centenas de pais e mães têm conhecimento, comprando para seus filhos e consentindo que o mesmo utilize um aparelho que contem inúmeras substâncias tóxicas presente na fumaça, como níquel, chumbo, benzeno e muitas outras.

“São substâncias perigosas para o corpo humano e pior ainda para o corpo de uma criança ou adolescente, que está em desenvolvimento corporal, hormonal, psicológico e emocional, podendo causar problemas irreversíveis”, citam os especialistas no assunto.

No Estatuto da Criança e Adolescente – ECA – há norma legal que proíbe que o público juvenil tenha acesso a qualquer substância que cause a dependência, sejam bebidas alcoólicas ou cigarros, sendo esse último que contem a nicotina que causa além da dependência outras doenças.

É importante destacar, que qualquer adulto, comerciante, pais ou responsáveis, que cederem ao menor, autorizarem ou tenham conhecimento que a criança ou adolescente, sobre seus cuidados, faz uso ou possui tal aparelho, poderão ser responsabilizados de acordo com o Artigo 243 do ECA, com pena de detenção de 2 á 4 anos, além de multa.

Já para o comerciante de qualquer tipo, ainda mais o estabelecimento de “tabacarias”, conveniência e etc, serão responsabilizados nesse mesmo artigo e outros do código penal. Até o fato de uma criança ou adolescente permanecer dentro do estabelecimento pode infringir o ECA.

Em Goioerê, as palestras foram impulsionadas após a recomendação administrativa do Ministério Publico, que percebeu uma incidência muito grande de jovens utilizando o aparelho, que é proibido no Brasil.

As palestras de orientação e conscientização sobre o assunto estão sendo desenvolvidas em todas as escolas do município, particulares e estaduais, com o objetivo de alcançar praticamente 100% dos jovens estudantes e assim mostrar os malefícios dos cigarros eletrônicos para a saúde, além das consequências legais para os que desrespeitam o Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como as leis federal e estadual.

 

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