Regional de Saúde: campanha recolhe medicamentos vencidos

A 11ª Regional da Saúde de Campo Mourão está realizando uma importante campanha de coleta de medicamentos vencidos ou em desuso. A campanha, lançada no início de agosto, prossegue até o dia 15 de outubro. Na cidade há quatro pontos de coleta com caixas identificadas para receber medicamentos destinados para descarte.

De acordo com a Regional, os pontos de coleta são na farmácia especial da própria Regional, bem como farmácia especial da secretaria de Saúde, farmácia da Unidade Básica de Saúde (UBS) do jardim Alvorada; e farmácia da UBS do jardim Cohapar.

Os profissionais alertam que medicamentos não podem ser descartados em pias, vasos sanitários, ou lixo comum. O descarte em locais inadequados oferece riscos ambientais. Além disso, medicamentos mal acomodados em casa oferecem riscos principalmente às crianças, que podem até confundir o remédio com doces e consumindo indevidamente.

Em todo o Paraná estão disponibilizados 250 pontos de coleta de medicamentos vencidos ou fora de uso, sendo 209 em farmácias privadas e 41 em farmácias públicas em 92 municípios do Paraná. Elisângela alertou que a automedicação e o uso irracional de medicamentos contribuem para que os medicamentos estejam dentre as principais causas de intoxicação. Somado a isso, tem-se ainda que o descarte inadequado de medicamentos, como nos vasos sanitários, lixo comum, pia, esgoto, queima a céu aberto, gera um grande passivo ambiental. Dessa forma, o uso racional de medicamentos e o descarte adequado dos mesmos é fundamental para a manutenção do meio ambiente, saúde humana e animal, orientou.

Por conterem em sua formulação substâncias químicas, biológicas ou hormonais, remédios possuem grande poder contaminante. Quando o material acaba em um aterro sanitário, se associa ao chorume do lixo comum e pode chegar ao terreno subterrâneo, contaminando o lençol freático. Se o medicamento vai para o esgoto, pode chegar diretamente ao meio ambiente, poluindo rios, lagos e solo ou, então, acabar em uma estação de tratamento, que nem sempre consegue eliminar totalmente a substância da água. A queima a céu aberto é outra forma de descarte inadequado com graves consequências ambientais.